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    sexta-feira, 24 de julho de 2009

    Pedra é pão e pão é pedra

    Nem só de pão vive o homem.
    Na falta de pão, vive-se de qualquer coisa; esperança, pinga, pedra. Me dá uma moeda - pede o indigente, caminha pelas ruas incógnito, paradoxal, tão invisível quanto incômodo.
    Moeda? Não se compra mais pão com moeda. Quer uma bala? Tenho aqui.
    Foi-se o tempo em que era feliz quem tivesse o pão nosso de cada dia.
    Hoje nem se sabe mais quem é feliz.
    Ou talvez apenas seja feliz quem menos se espera.
    O menino de 12 anos, viciado em crack, fora convidado a ir para uma cama quente, com chuveiro quente, cuidados e pizza. Não tinha crack. Nada feito.
    Nem só de pão vive o homem. Nem de pizza, salmão ou mortadela.
    Nem de pedra ou de pinga.
    Vive de bala, de um jeito ou de outro.

    Ao Som de...: TNT - AC/DC

    4 comentários:

    Anônimo disse...

    Oi, Li esse seu post e achei interessante, e acabei fazendo uma analogia um tanto quanto engraçada e que me remete a um relacionamento que tive, me coloco no lugar do viciado em "crack"...
    uma vez uma mulher muito bonita me ofereceu esse "crack", e durante uns dias eu tive muito disso, fui me acostumando a ter sempre que eu queria, pois ela dispunha de muito, mas sempre tive um desapego para com essa mulher linda, o que eu queria era mesmo o tal do "crack"
    porém, um dia, essa mulher linda me ofereceu, o tal do "crack" acompanhado de bolachinhas, chocolate, refrigerante, só que com a condiçao de que eu só fizesse uso do "crack" que vinha dela, e de mais ninguem, entao com o tempo começei a me acostumar com a ideia, e cheguei a amar isso tudo.
    entao deus faz mais uma de suas brincadeiras celestiais e faz com que a mulher linda nao queira mais me dar o tal do "crack", só que o problema é que o menino nao esta viciado só em "crack" ele gosta tambem das bolchinhas, do refrigerante, do chocolate e da mulher linda, crises de abstinencia sao dificeis de serem transpassadas, e pra piorar, no meio da crise , aquela mulher linda resolve sair fora da minha vida,alegando que nao tem mais tempo pra isso, levando consigo o tal do "crack", bolachinhas, refrigerantes e os chocolates... resumindo pra nao ficar comprido,
    (no meio da crise de abstinencia fui buscar droga em outra bocada), porém na outra bocada eu só tenho o tal do "crack" mesmo; nao tem bolachinhas, nem refrigerante, nem chocolate, mas tenho a lembrança de que um dia alguem deu tudo de bom, pra depois abandonar na primeira crise de abstinencia.
    hoje vivo um paradoxo infernal:
    ou eu diminuo a minha dose de "crack" sendo feliz com a linda mulher, ou me chapo desta droga em outras bocadas, pra nunca mais ser pego numa crise de abstinencia.
    e quer saber ....
    prefiro a escolha das trakinas com coca-cola e chocolate meio amargo, porém ninguem quer ir me buscar na rua escura da crakolandia

    Unknown disse...

    Pois é, quando isso foi dito pela primeira vez, por Jesus (just for the record rsrs) realmente se vê que nem de pão, pizza ou cama quente se vive o homem mesmo se houver a falha do espírito, o menino que prefere o crack ao invés de um bom abrigo não está precisando de pão mesmo, ele está com um buraco espiritual enorme... O homem não vive só do pão, ou seja, daquilo que é material, se seu espírito não estiver alimentado, ele é simplesmente um saco de húmus predestinado ao pó...

    Anônimo disse...

    Um ermitão, depois de muitos anos de estudo, descobriu a maneira de decifrar a língua dos animais.

    Certa tarde saiu pela rua de sua aldeia e escutou um burro e um cão conversando.

    “Você devia ser vegetariano”, dizia o burro para o cão.

    “Tem razão”, disse o ermitão metendo-se na conversa. “Isto nos aproxima de Deus”.

    Os animais, surpresos com a interferência, viraram-se para o homem.

    “Agora posso ajudá-los”, comentou o ermitão. “Porque entendo o que os animais falam”.

    “Mas não sabe o que os animais pensam”, respondeu o burro. “Compreender uma língua não é suficiente. É preciso entender a natureza dos outros”.

    Anônimo disse...

    Um ermitão, depois de muitos anos de estudo, descobriu a maneira de decifrar a língua dos animais.

    Certa tarde saiu pela rua de sua aldeia e escutou um burro e um cão conversando.

    “Você devia ser vegetariano”, dizia o burro para o cão.

    “Tem razão”, disse o ermitão metendo-se na conversa. “Isto nos aproxima de Deus”.

    Os animais, surpresos com a interferência, viraram-se para o homem.

    “Agora posso ajudá-los”, comentou o ermitão. “Porque entendo o que os animais falam”.

    “Mas não sabe o que os animais pensam”, respondeu o burro. “Compreender uma língua não é suficiente. É preciso entender a natureza dos outros”.

     

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