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    terça-feira, 23 de setembro de 2008



    A rua e a sua

    Essa coisa de blog dá trabalho, né?
    Eu não sentia tanto isso quando comecei nessa vida, com uns 16 anos, idéias frescas de uma re-volucionária e porra nenhuma para fazer.

    E para quem acha que miséria financeira é sinônimo irrefutável de miséria humana, vai a grandiosa lição de moral, digna das fábulas de alguém bem chato, moralista e romântico em relação à humanidade: dois mendigos discutindo acaloradamente a quem pertence o comando das Ilhas Malvinas/ Falkland.
    Eu estava apenas passando pelo centro de Sampa, mas quando ouvi o assunto resolvi sentar no banco ao lado deles e saborear as surpresas da vida no planeta Terra, entre meus amiguinhos humanos.
    O mendigo defendia que as Falkland são, de fato Falkland e que isso é o mais sensato, mas nossa amiga mendiga era veemente ao dizer que as ilhas eram Malvinas e argentinas, que a manobra britânica foi desleal e que, apesar da oficialidade, sua posse seria sempre dos narigudos ruins de bola.

    Aliás, eu tenho uma certa coisa cármica com moradores de rua, por isso os respeito tanto. Sempre consigo vê-los sob um ângulo mais humano e menos bestial.
    Neguinho vê o pessoal que mora na rua como meros comedores/dormidores, que precisam apenas do essencial que qualquer animal precisa para viver.
    Eu já vi mendigo jogando xadrez na rua. Sim, xadrez, o esporte da nobreza!!!
    Já cansei de contar quantas vezes parei para ouvir a história destes caras e não para dar uma esmola.
    Pode parecer moralista, mas a verdade é que a vida é uma grande cadeia de lições onde TODOS podem dar e receber.
    E, apesar do tom de final de filme da Disney, isso é legal pra caralho, nos enriquece pessoalmente e faz com que nossa concepção de 'gente' se expanda um pouco mais. E isso, meus caros, é o fator essencial para que possamos começar a entender os motivos pelos quais as coisas acontecem nesse mundão maluco.

    May the force be with you!

    Orejando...: Megadeth - Train of consequences

    sábado, 6 de setembro de 2008

    Desabafo de uma mente abafada

    Estudante de jornalismo é uma merda.
    Nada...NADA MESMO, consegue ser pior que umcesgraçadinho de um estudante de jornalismo e seus óculos de plástico, acrílico, amianto (sei lá, porra!).
    Existem, sim, outras racinhas desprezíveis no mundinho universiOtário. Mas nada se compara aos vermificentes pseudoleitores da Folha com suas idéias sobre o mundo e opiniões vazias.
    E falo com propriedade. Entrei neste antro há uns 5 anos - entre indas e vindas.
    Não, você não gosta do Dostoiévski porque leu uma frase dele.
    Você não manja de arte moderna, pós-moderna, anus-moderna só porque viu uma pintura desconcertada e achou "interessante".
    Mas pior que tudo isso é o fato de eles se acharem jornalistas.
    Ah, e eles se acham. E se indignam quando refutam tal (idiotice) informação.
    E não venham me indagar porque estou escrevendo em terceira pessoa. Escrevo mesmo, não faço parte dessa (corja de idiotas cujos órgãos genitais estão adormecidos apesar de baterem punheta lendo Arnaldo Jabor) classe.
    Caralho, jornalismo não é escrever o lead que seu professor frustrado porque não conseguiu ser bem sucedido no mercado e por isso é um recalcado gostou.
    Jornalismo real é meter a boca no trombone no matter what.
    É escrever direito até em mensagem de texto de celular.
    Ou, ainda, escrever tudo diferente porque seu estilo exige que se faça assim.
    Não. Vocês não são jornalistas, pretensiosinhos nojentos e medíocres.
    Quando forem, serão SÓ jornalistas.
    Porque para ser um bom jornalista é preciso ser menos jornalista e mais GENTE.

    Hearing: Pantera - Cemetery Gates

    terça-feira, 2 de setembro de 2008

    Em nome do pai

    Deus é pai não é padrasto e ama igualmente a todos seus filhos, mas ser expulsa da capela enquanto se enaltece esta máxima é mais que recado dado.E já que na era da doença, dos "ites" em voga e do enaltecimento das visitas regulares a médicos, preciso desabafar sobre doença crônica.Sim, porque cronicizar se torna uma doença e certo dia descobre-se que o melhor que você sabe fazer é a única coisa que você consegue, de fato, realizar sem grandes esforços.Cronicizar se torna uma doença crônica mais incômoda ainda quando tudo que se conta vira crônico.
    E outro dia eu estava me perguntando se a palavra "bagulho" é derivada de bago, sabe, bola, ovo.Resolvi perguntar pro meu detestável professor de português, um que se acha Deus e que bem poderia ter mandado me expulsar da capela por puro sadismo. Ele não sabia me dizer. Talvez porque ele mesmo não tenha colhões para pesquisar. Haha!Ah, meu DEUS...DÁ-ME SACO!!!

    Orejando...: Aerosmith - Taste of India

     

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