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    terça-feira, 5 de janeiro de 2010


    Salvador Dalí, "A Persistência da Memória", 1931.

    Tempo, tempo, mano velho....

    Todo mundo precisa de tempo.
    Dentre todas as inúmeras necessidades e insuficiências do mundo moderno - dinheiro, relações humanas, emprego, estrutura familiar - a falta de tempo é a mais difícil de suprir.
    Porque dinheiro pode ser reposto, amor pode ser compensado, problemas de família se resolvem, fome passa quando se come, mas o tempo não volta.
    E, por esse motivo, a ânsia por tempo, pelas horas perdidas e pela logística dos minutos que estão por vir, é a mais desesperadora, porque jamais pode ser recuperada.
    A busca pelo tempo é tão eminente, que talvez algumas pessoas não consigam mais viver sem ela.
    O que fazer quando se consegue todo aquele tempo que tanto quisera antes?
    Administrar a falta de tempo é algo que todo homem contemporâneo aprende a fazer, por necessidade. Mas como administrar o tempo que se tem nas mãos?
    Falta de tempo é lamentável, mas tempo perdido é criminoso nos dias de hoje.
    Antes de dizer "não tenho tempo para nada", hoje me pergunto se quero realmente esse tempo. Será que nos falta, realmente, o tempo? Ou seria apenas mais um supérfluo que, erroneamente, como muitas coisas, consideramos primordial por capricho???
    Não sei, não tenho tempo para responder. Prefiro usar meu tempo livre para criar a falta de tempo que preciso para viver, surpreendentemente, em paz no meu caos cronológico.

     

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