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    sexta-feira, 12 de junho de 2009

    Free as a bird




    Dia dos namorados é terrível. Especialmente para quem termina relacionamentos um dia antes deste dia nefasto, em que tudo é caro, cheio e insuportavelmente enfeitado com corações. Pior que dia dos namorados, é saber que essa nefastidão não acaba com a meia noite do dia 12.

    Relacionamentos são difíceis. Cada vez mais, uma vez que parece que estamos desaprendendo a conviver. É, eu sei que é clichê e, ao contrário do que parece, não vou culpar a internet, a televisão, a tecnologia, Bill Gates ou the United States of America (tá, eu sei que esse não tem muito a ver, mas já que é o culpado de tudo mesmo...). Porque depois que um infeliz resolveu colocar a culpa dos nossos problemas de sociabilidade na tecnologia a moda pegou e tudo ficou muito mais fácil para nós, seres umbilicais.

    Mas a verdade é que depois que ganhamos a liberdade para nos relacionarmos como e com quem quisermos a coisa ficou bem difícil, minha gente. Porque pode nos parecer horrível a coisa toda de nascer com a vida esquematizada: crescer, estudar, na maior parte das vezes herdar o ofício dos pais, para as mulheres se casar e ter filhos, mas aprendia-se a lidar com o marido nem sempre escolhido por vontade própria, com a profissão que nem sempre era a se seus sonhos. Tudo estava seguro e era a coisa certa. Mas essa tal liberdade, ah, essa hiena que nos come a carniça e ainda ri, com seu leque de possibilidades infinitas que sempre nos deixa pensando: "será que era isso mesmo?". Será que estou na profissão certa? Será que essa pessoa é boa para mim? Será que sou uma boa pessoa? A liberdade também nos traz incertezas, insegurança e a pluralidade de conceitos nos coloca a maior prova em xeque - qual é a coisa certa?

    O que é certo? O que é bom e o que é ruim? Quem é bom e quem não é? Existe mesmo o sapato velho para o pé descalço ou será que é preciso pegar um sapato apertado e fazer com que ele laceie?

    A possibilidade de escolha é uma dádiva mal aproveitada. Algo pelo qual lutamos tão duro, que nos esquecemos de aprender como usar. Chegou sem manual de instruções e hoje é, possivelmente, o ganha-pão de muitos psicólogos e psiquiatras por aí.
    A incerteza hoje é nossa única certeza e com a liberdade irrestrita estamos cada vez mais presos no cerne de nossa incapacidade de sermos realmente livres.

    Ao som de...: Burn - Deep Purple



    sexta-feira, 5 de junho de 2009




    Gangue do palhaço volta a atacar na capital

    A gangue do palhaço, famosa na década de 90 por sequestrar crianças em portas de colégios e roubar seus órgãos voltou a atacar na madrugada desta quinta-feira, no Gonzaga, capital da cidade de Santos. A quadrilha, formada por um palhaço e duas bailarinas, tentou raptar um menor na avenida do principal cachoeira da cidade, o chuveirinho da Praia do Gonzaga, mas não concluiu a ação ao descobrir que se tratava de um portador de nanismo, também conhecido pela alcunha de anão, que era professor na escola onde a gangue pretendia atacar.

    Os membros da gangue, cujo veículo é uma perua kombi, estavam munidos de uma banheira e sacos de gelo para conservar o corpo após a retirada do órgão, além de mini-câmara frigorífica para manutenção do órgão retirado, bisturis e merthiolate.

    Segundo o porta-voz do segurança particular da escola pública em que o anão ministra aulas de etiqueta, o ataque da gangue já era esperado e a falta de iniciativa preventiva foi feita para que os meliantes pudessem se revelar.

    Entra as bailarinas participantes da Gangue do Palhaço, estava a governadora do Estado do Maranhão, Roseanna Sarney, cuja estadia no estado de São Paulo era supostamente para procedimentos médico contra um aneurisma cerebral. A governadora não se pronunciou sobre o episódio e jura que o roubo de órgãos nada tem a ver com seu atual estado de saúde.


     

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