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    domingo, 19 de julho de 2009

    Que bonito é...

    Dizem que o Brasil é o país do futebol-arte, exportamos jogadores para o mundo todo e somos os únicos pentacampeões. Apesar das evidências, digo, com muito pesar, que nosso grande esporte cria criaturas altamente anti-esportivas. Fabricamos jogadores de futebol, exportamos aspirantes a ególatras deslumbrados e, ao fim do ciclo, nos regurgitam contas bancárias multimilionárias e exemplos deturpados para a juventude e para a imagem do Brasil perante o planeta. Esporte é (ou era, ou deveria ser) sinônimo de disciplina e de auto-controle. Músico pode ser boêmio, jornalista pode encher a cara e viver caído, jogador de futebol não. Jogador de futebol tem, sim, que ficar concentrado. Tem sim, que preservar o corpo. Tem, sim, que obedecer as regras do jogo e seu comandante. De alguma forma é preciso justificar seus salários exorbitantes - mesmo no Brasil, muito acima de profissionais que passam anos atrás dos livros, e isso se faz com gols, com qualidade de jogo, com disciplina que evita birras entre time e arbitragem, com esforço pelo coletivo.

    E de que adianta fabricarmos os melhores do mundo se aqui dentro não conseguimos bons resultados, se os profissionais da bola se comportam como verdadeiras prostitutas e, por este motivo não se comprometem com a equipe, com a torcida, não há ligação emocional, ou afinidade, sequer. Seu comprometimento é com os bolsos, e um exemplo claro disso são as trocas de nome feitas, ah...pobres ignóbeis, justamente na frente da imprensa, os grandes lobos maus! Sociedade Esportiva Corinthians, né, Magrão?

    Fabricamos e exportamos porta-chuteiras em massa, mas também damos às crianças o exemplo de efemeridade, superficialidade, falta de princípios e deturpação de valores vinda da supervalorização do lucro. Me chamem socialista, utopista, maluca, o que quiserem, mas, particularmente, sinto pena ao ver uma criança dizer que quer ser jogador de futebol e sinto, mais ainda, nojo do incentivo a este tipo de valorização.

    Amo futebol, torço pelo meu time - que, grazie a Dio, tem o profissional mais íntegro do futebol brasileiro - São Marcos de Palestra Itália, que ao lado de Rogério Ceni nos faz crer que ainda há quem nos faça sentir orgulho de torcer, mas espero que a próxima geração de jogadores venha com profissionais de verdade, e não putinhas de gramado.

    Ao Som de...: Scream and Shout - Dr. Sin

    2 comentários:

    Anônimo disse...

    aff ¬¬" querer ser jogador de futebol... típica coisa de pobre da favela que quer um casamento igual do Pato e da Steffani brito... Mas como a sombra não é pra todos e sim o SOL! o negócio é jogar bola na praia na temporada com os paulistas... Mas pode ser que você tenha sorte, da mesma forma que o ganhador da MEGA SENA tem sorte... e seja visto por um Olheiro e consiga quem sabe um dia se tornar um Pato, um Kaká enfim... é como ser Modelo toda menina aos 14 anos quer ser modelo, mas a maioria delas nem sabe como é uma vida de cachorro! que o Glamour e a PRADA e o Dior nem sempre apagam as marcas deixadas por uma adolescência conturbada. As pessoas esquecem que o sucesso custa caro, nem sempre um preço que podemos pagar ou sequer alcançá-lo... Ser rico todo mundo quer! ser bom? nem sempre!, trabalhar? nunca!... Sou a favor de alimentar sonhos, mas sonhos possíveis e que se trabalhados de forma consistente e com dedicação possam se tornar possíveis. Agora sonhar em ser Jogador só pelo fato da grana! coitado desse! só vai jogar bola na praia!

    Lívis disse...

    infelizmente eu axo q a tendencia eh piorar
    dependendo da idade a criança ja sabe se dizer se quer ser jogador d futebol por causa do esporte, da fama, ou do dinheiro
    e a maioria o quer por causa do dinheiro...
    antigamente os pais diziam "ñ meu filho, vc vai estudar pq futebol num eh vida pra ngm" e hj em dia "vai la filhão, treina bastante pra ganhar milhoes e sustentar a gnt"

     

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