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    terça-feira, 10 de março de 2009

    Sobre vidros e antas


    O universo diz "desista" de várias formas pouco sutis e, por vezes, dolorosas e constrangedoras.
    Mas como deixar de lado uma saga de quase 24 anos de desastres involuntários, micos impagáveis (apenas pagos por mim), situações que deixariam um palhaço de circo tímido.
    O pior cego é aquele que não quer enxergar. E quando o pior cego (que não quer enxergar) tem problemas de visão, mensagem berrando no celular e ainda quer olha o preço das calcinhas (porque as calcinhas da cegueta em 'questã' já não suportam suas nádegas), só pode dar numa coisa - testa no vidro.
    Aliás, eu tenho problemas sérios com dois dos elementos do incidente (eufemisminho barato pra trouxice que eu realixei): vidros e xópins. Alguns posts abaixo, os senhores podem observar que eu caí no meio do xópim lotado, na época do Natal, quando havia poucos espectadores pro meu showzinho particular de falta de coordenação motora.
    Agora os vidros, ah, os vidros, estes me condenam à eterna idiotice. Não posso dizer que nunca me vi nesta situação, porque já bati a cara em outros vidros pelo mundo (maldita conspiração dos grãozinhos de areia!). Mas os vidros me são ingratos em épocas muito peculiares. Certo ano novo, por exemplo, eu terminei minha 'noite' da virada me embebedando em mercuro cromo, merthiolate, água oxigenada e gaze, tudo porque decidi abdicar das minhas desconfortáveis sandálias e correr livre pelo mundo. Me fudi, pisei num vidro esmigalhado e ainda saí gritando: "socorro, um escorpião picou meu pé!!!". Demais até para mim, né?
    E os copos de vidro, então. Estes me detestam, provavelmente eu fui um rabino realizador de casamentos e quebrador de copos na outra encarnação. Eles estouravam na minha mão - e não só porque eu tenho a força necessária à fêmea do Conan, mas porque eles simplesmente me boicotavam se autodestruindo.
    Mas a grande verdade destes relatos é que eu não tenho porra nenhuma para falar. Apesar disso, eu sempre tenho muita coisa a dizer. Então aproveito meu tempo livre e minha vontade de digitar, para presentear o mundo com minha verborragia.
    Enfim, para concluir a história, nunca mais andei descalça na rua, comprei copos de plástico para minha casa, mas as portas de vidro, ah, estas ainda me vencem no quesito astúcia-estarnolugarcertonahoracerta-mefuder.
    Portanto, caros senhores, não se assustem com a minha postura. Não me culpem por minhas palavras insanas e meu texto anti-têxtico. Se não fossem as portas de vidro e os centros de compra, tudo poderia ser diferente.
    Mas que se dane o mundo e seus recados ameaçadores, porque eu voltarei...HAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!! (risada ultra-maligna!)
    Enquanto isso, vou tomar um chocolate gelado! =)

    Ovino...:Nawal El Zoghbi - Rohi ya rohi

    2 comentários:

    Unknown disse...

    É ler o texto e dizer que foi você quem escreveu sem ter sido previamente avisado.....Very good!
    O escritor, jornalista, seja quem for, só ganha espaço quando seu texto externa sua identidade e ninguém duvida disso...

    Anônimo disse...

    hehehehehee - Paulete tu tem o dom mermo para Escrever.
    Já tinha passado para ler alguns artigos aqui no seu blog e realmente está da hora.


    beijo cabeça.

     

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