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    segunda-feira, 23 de março de 2009



    A mão que aperta as bochechas

    Acho que vocês já perceberam que eu tenho uma certa crise quanto à idade. Essa coisa de envelhecer não me soa muito bem.
    Não tenho medo das rugas, nem da pele flácida. Esta maluquice é só uma síndrome quase patológica de Peter Pan que me acompanha desde a infância - eu nunca quis crescer, apesar de sempre apresentar um comportamento assustadoramente adulto desde a mais tenra idade (adoro este termo, tenra idade, me sinto uma vitelinha pronta pro abate! Sempre quis escrever isso!!!).
    Mas, voltando a divagar sobre o tempo e os dias que se abreviam mais e mais, Eu já falei aqui de algumas características que denunciam a idade que chegamos àquele ponto em que não somos mais os "nossa, como cresceu!", ou, ainda, os "eu te peguei no colo!". Somos, sim, aqueles que dizem essas coisas e ainda complementam com a célebre frase que pega qualquer velho no pulo: "parece que foi ontem!". Mas, continuando com aquelas coisas que marcar o fim da linha entre ser o bebezinho da titia e ser a titia dos bebezinhos, talvez a mais tenebrosa e marcante seja a consciência.
    Crianças e adolescentes são naturalmente destemidos e ousados porque o cérebro não está completamente formado e, por isso, também não está a noção de perigo e de certo e errado.
    Quando crescemos, bem, às vezes o cérebro se forma completamente e quando isso acontece, junto com toda essa perfeição anatômica de lobos temporais completos e cerebelo tinindo, vem também o peso de todas as merdas que insistimos em fazer. E com isso chega um medo irredutível.
    Eu tenho a idade dos profissionais na flor da carreira. Eu posso casar. Eu poderia ser uma mãe e isso não seria estranho (ao menos para a sociedade). Eu tenho idade para ser uma mãe. Eu sou uma mãe em potencial. Eu sou um exemplo de conduta para quaisquer pirralhos que achem legais as minhas piadas oportunas e meu cabelo vermelho. E a consciência de não estar no mundo a passeio pode ser enlouquecedora.
    Eu deveria neste parágrafo enumerar as qualidades da vida adulta, como contrapeso para todo o resto do texto. Sabe, para dar uma certa emoção à coisa. Mas a coerência da minha consciência de pessoa adulta, cuja síndrome de Peter Pan não é mais apenas um medo remoto, mas uma realidade cruel que se manifesta a cada decisão tomada que pode mudar a sua vida e a de muitos, não me torna capaz de - pelo bem da boa redação - fazer o contraponto amigo.
    Eu queria terminar com uma frase otimista como: "mas no fundo todo o sofrimento compensa", mas a verdade é que ser aquele que aperta as bochechas pode doer muito mais.

    7 comentários:

    Jéssica Modinne disse...

    Eu também tenho "medo" de crescer (soh tenho 17 anos), mas é inevitável. Pelo menos tem um lado bom: viver coisas fantásticas.
    passa lah:
    www.hoppipollablog.blogspot.com

    tchau tchau =)

    Paula Furlan disse...

    Não se vive coisas fantásticas ao crescer. Somos pagos para fazer parecer que coisas fantásticas existem. Só isso.

    Anônimo disse...

    kkkkkkkkkk... é incrivel como o tempo passa... quando eu tinha 15 anos queria ter 17, quando tinha 17 queria ter 19, por que sempre achei 18 um sacooo... rs... ficar de maior não tinha graça, tinha que ja ter 1 ano nessa vida..rs... medo de ficar velho até os 20 nunca tive, mas tendo em vista que tenho 22 faltam 8 pra 30 e ja tenho uma droga de um começo de calvice!! eu queria ter parado aos 20! que pra mim é idade perfeita..rs.. como diz a música "eu não abro mão nem por você nem por ninguém, eu me disfarço dos meus planos quero saber bem mais que os meus 20 e poucos anos" então aproveita!!! por que quando chegar aos 30 você ja vai pensar nos quarenta..rs.. e como diz outra música..rs.. "cuidado não mexa demais nos cabelos, por que quando tiver 40 vai aparetar 85!!..." APROVEITE!!!!


    João Paulo!

    Cesar Higashijima disse...

    acho que todo mundo deveria guardar um pouco do seu lado criança, pois a criança tem a inoscência que falta para o mundo ser um lugar melhor!

    Deni disse...

    inoscência foi foda
    kkkkkkkkkkk

    parabens pelo blog.
    minha prmieira vez aki
    xD~

    espero vc no meu blog.
    sera bm vind lá.
    abraço.

    www.bagageirodocurioso.spaceblog.com.br

    Nathalia disse...

    Comecei a me preocupar quando meu irmão veio me perguntar o que era um paymobil, como se fosse a coisa mais natural do mundo não saber disso!!!
    A pior parte eu sabia o que éra e ainda soltei a célebre frase: - lógico que você não poderia saber, isso é da minha época.
    Verdade triste..titia Paula.

    Lívis disse...

    meu medo d crescer são as responsabilidades... ja q todo mundo me axa uma velha xata rabugenta, todo o resto ñ faz diferença... pelo menus qm ñ me conhece axa q eu tenhu 15...

    ow onde eu arranjo templates legais?

    tu ta estudando na unisanta? eu axo q t vi la um dia

    me responde no meu blog

     

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