Matriz
Nós, mulheres, somos, sim, o sexo frágil.
Não adianta negar, tudo em nós é mais frágil, mas, não, necessariamente, mais fraco.
Somos o sexo corporal, cujo tesão vai dos ouvidos ao útero.
Somos o gênio delicado, que nos impele a vinganças mais crueis e atitudes exageradas.
Preferimos a violência física ao desprezo fleumático.
Não somos passivas, agimos em busca da reação.
Dizem que mulher gosta de flor, de bombom. Mas o que a gente quer não é só um cara que abra a porta com gentileza, queremos alguém que abra nossas pernas com paixão!
Não queremos declarações de amor, queremos atitudes apaixonadas.
Queremos ser a mãe dos filhos e a puta da cama. Não queremos fazer amor, queremos ser comidas com amor.
Somos, sim, o sexo frágil. O sexo maternal, o sexo que muitas vezes sente prazer e dor ao mesmo tempo, aquelas que, por deterem o poder da vida, muitas vezes desejam a morte. Somos a matriz!
Choramos por nossos pais, por nossos homens e por nossos filhos para poupar-lhes as lágrimas.
Gritamos de felicidade, de ódio, de amor.
Perdemos o controle com maior facilidade. Isso é ser frágil. Mas fazemos isso ao mesmo tempo em que nos maquiamos e amamentamos nossos filhos. Isso é força.
Antes de nos julgarem inferiores, tentem manter a sanidade em cima de nossos corpos. Mantenham a linha sobre nossas curvas sinuosas. Ignorem nosso insistente hábito de nos desnudarmos na sua presença.
Somos o sexo frágil. Somos o gozo silencioso, somos a boca que beija, que chupa e que cala.
Speak when spoken to - Freak Kitchen
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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4 comentários:
pouuurrra veio o.o
você falou da mulher de um jeito que eu nunca vi huahuahua xD.
legal.
Gostamos de ser comidas com amor.
Parabéns às mulheres!!!!!!
vivendo e aprendendo...
"queremos alguém que abra nossas pernas com paixão!" ADOREI!!!!
Seu texto diz tudo!
PArabéns!
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