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    segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

    Reclamar é viver!

    Não reclame das minhas reclamações, quem reclama seus males espanta, evita as rugas, o câncer e a mesmice. Quem reclama recicla, quem reclama se inflama e se importa, quem reclama AMA!!!
    Reclamar é viver, é pedir para viver.
    Não reclame porque reclAMO.

    quinta-feira, 8 de julho de 2010

    Easy life

    Go easy, darling!
    Em inglês tudo é muito mais excitante, tem cara de pornô chic, me sinto até uma daquelas loirudas com um litro de silicone em cada peito, beiços enormes de colágeno e penteados oitentistas.
    Pena, minha darling sou eu.
    Quem vai me arranhar? Quem puxa meus cabelos?
    Tento sair de mim e me tratar como a messalina que gostaria de ser.
    Parece anormal, autoflagelo sem sentido, volto a ser minha própria darling.
    Senhora de mim, sem amarras, livre para voar e sem ninho para voltar, sem macho para acasalar, sem motivos para procriar essa solidão fabricada.
    Mulher de vida fácil, mas que vida difícil, Puta da autossuficiência programada.
    Apanhar dos nossos fantasmas não é tão excitante quanto uns tapinhas na bunda.


    Rogério Skylab - Feia pra caralho

    domingo, 6 de junho de 2010

    Eye, ai, ai...

    Eu uso óculos.
    Dizem que eu deveria usá-los com maior freqüência. (foda-se a nova gramática, eu uso trema...viva o trema na lingüiça!!!)
    Minha oftalmologista diz que não posso usá-los apenas quando minha cabeça dói a ponto de meus neurotransmissores entrarem em ebulição.
    Não quero.
    Não preciso enxergar.
    Para quem pensa que isso é algum tipo de habilidade extrassensorial, qeue prefiro aguçar os outros sentidos, não. Apenas não quero ver.
    Sem os óculos, não gosto do que vejo. Coloco as lentezinhas e percebo que, mesmo enxergando mal, aquilo é aquilo mesmo.
    Gosto do benefício da dúvida.
    Não uso óculos.
    Deixo a nitidez para a realidade das provas que corrijo. Nisso não posso errar.
    Foda-se a distorção de imagens, foda-se não saber ao certo o que se passa. Danem-se as cores e formas.
    Prefiro a doce ignorância turva à nítida podridão real.
    Agradeço à minha córnea deformada, que dá liberdade total à minha visão fora de foco.


    Nuclear Assault - Hang the Pope

    sábado, 8 de maio de 2010



    Qual é a pergunta?

    Há tempos eu não postava aqui, sempre procuro por um motivo para escrever, mas hoje pensei, por que caralhos todo mundo precisa de motivo para tudo???
    Eu sei que a palavra 'motivação' está super em alta no vocabulário - apesar do significado ter se tornado um pouco distorcido. Tornado, gosto dessa palavra, mesmo quando é apenas o verbo, me lembra das tempestades. Enfim, todo mundo exige motivos para tudo, especialmente de si próprio.
    Se gostamos de alguém, nos perguntam o motivo. Desde quando se tem motivo para gostar?
    Você gosta de batata frita? (tenho quase certeza que você balançou a cabeça afirmativamente)
    E por que diabos você gosta de batata frita? Porque teu sonho é ser gordo? Porque o sal espanta mau-olhado? Porque o amarelinho é fofo? NÃO! Gostar não precisa de justificativas.
    Por que você é assim? Ah, pergunta maldita. Desde quando precisamos de motivos para sermos o que somos, cazzo! Não podemos justificar. Sou teimosa porque sou taurina, será? Sou impaciente porque sou filha única, talvez? Sou apressada porque sou paulistana??? NOPE! Não preciso de motivos para ser.
    Ao seguir essa linha de raciocínio (sim, há razão em todas essas palavras aparentemente desconexas) desconfio que nada precisa de motivos. Que os motivos não são, de fato motivos, são apenas desculpas, que usamos para nos sentirmos melhores, mais dignos, menos loucos, mais conscientes, menos tapados por trabalharmos num piloto automático quase animal e usarmos nossos instintos sem, para isso, precisarmos de motivo algum.


    Nothing Else Matters - Metallica

    quinta-feira, 8 de abril de 2010

    Matriz

    Nós, mulheres, somos, sim, o sexo frágil.
    Não adianta negar, tudo em nós é mais frágil, mas, não, necessariamente, mais fraco.
    Somos o sexo corporal, cujo tesão vai dos ouvidos ao útero.
    Somos o gênio delicado, que nos impele a vinganças mais crueis e atitudes exageradas.
    Preferimos a violência física ao desprezo fleumático.
    Não somos passivas, agimos em busca da reação.
    Dizem que mulher gosta de flor, de bombom. Mas o que a gente quer não é só um cara que abra a porta com gentileza, queremos alguém que abra nossas pernas com paixão!
    Não queremos declarações de amor, queremos atitudes apaixonadas.
    Queremos ser a mãe dos filhos e a puta da cama. Não queremos fazer amor, queremos ser comidas com amor.
    Somos, sim, o sexo frágil. O sexo maternal, o sexo que muitas vezes sente prazer e dor ao mesmo tempo, aquelas que, por deterem o poder da vida, muitas vezes desejam a morte. Somos a matriz!
    Choramos por nossos pais, por nossos homens e por nossos filhos para poupar-lhes as lágrimas.
    Gritamos de felicidade, de ódio, de amor.
    Perdemos o controle com maior facilidade. Isso é ser frágil. Mas fazemos isso ao mesmo tempo em que nos maquiamos e amamentamos nossos filhos. Isso é força.
    Antes de nos julgarem inferiores, tentem manter a sanidade em cima de nossos corpos. Mantenham a linha sobre nossas curvas sinuosas. Ignorem nosso insistente hábito de nos desnudarmos na sua presença.
    Somos o sexo frágil. Somos o gozo silencioso, somos a boca que beija, que chupa e que cala.

    Speak when spoken to - Freak Kitchen

    segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Comer, comer é o melhor para poder crescer.

    Hoje estou perdendo a minha virgindade com a panela de pressão.
    Nada de pica! Panela de pressão!!!
    Sim, eu que já dei de tudo nessa vida, estou hoje fazendo um feijão pela primeira vez.
    Já vi nave espacial, já fui assaltada, quase estuprada, amei, odiei, dei, dei e dei!!!, tenho velhos gêmeos na família, já pensei que seria mãe, já quis muitos pais pros meus filhos, já fui psicóloga de tarado, professora de criancinhas, mãe da minha mãe, filha do meu namorado, já comi maravilha de frango, quebrei ovo chocado, ajudei a matar frango, pintei o cabelo de roxo, viajei 70 km para passar uma horinha com o cara que eu adorava, que já escrevi um livro! Enfim, eu que já não sou mais pura nem de caráter, nunca ouvi um tchtchtch de panela de pressão causado por mim.
    Um dia plantei uma árvore. Encharquei a coitadinha de água, porque para mim isso faria com que a minha árvore crescesse mais rápido. Ela nunca cresceu. E eu, da ralé dos meus quase 25 anos, faço hoje, pela primeira vez, um pouco de feijão.
    E é do alto da minha impureza sexual e alimentícia que digo que comer é o melhor para poder crescer!

    Eric Clapton - Key to the highway

    sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

    Cidade Maravilhosa?

    Moro há 10 anos em Santos.
    Não posso dizer que sinto que isso aqui é a minha casa, pois nunca senti, mas, além disso, hoje posso dizer que me sinto enojada por morar em Santos.
    A "bela cidade", cujos nativos idolatram e dizem querer morrer aqui - pobres criaturas - é, além de uma cidade suja, cheia de gente mal educada, sem qualquer tipo de estrutura de cidade grande, apesar de se vangloriar pela posse do maior porto latino-americano, enfim, além disso tudo, Santos é suja de dentro para fora.
    Ao conversar com um amigo, bem informado, consciente e cansado dos comentariozinhos preconceituosos dos "nobres" santistas em relação às outras cidades da Baixada Santista, ele me disse que nada foi noticiado sobre as enchentes aqui na cidade de Santos.
    Pois é, choveu pra cacete, o estado de São Paulo encheu, os telejornais locais, também conhecidos como covis, noticiaram os estragos em São Vicente, em Guarujá, em Cubatão.Santos? Para Santos apenas as boas (muitas vezes exageradamente) notícias.
    Todo mundo mete o pau no esquema político do Norte e Nordeste do país, mas Santos, a bela cidade dos pedantes e cegos santistas, é um coronelado assumido, cujo comando é dividido por quatro quadrilhas: a do Sr. Armênio Mendes, que está acabando com a geografia da cidade e, ouso dizer, mudando até mesmo o clima com seus prédios que barram o vento o sol e outras condiçoes naturais (cuidado ao brincar de Deus, Sr. Mendes), pela mafiosa família Santini, que controla tudo o que é noticiado por aqui - afinal, eles monopolizaram a comunicação por aqui, pela família Teixeira (que parece estar perdendo espaço) e, finalmente, pela trupe do nosso prefeito João Paulo Tavares Papa, também conhecido como leão-de-chácara de um outro senhor muito conhecido pelos santistas - o ex-prefeito Beto Mansur.
    há dois motivos para que as catástrofes santistas não sejam noticiadas: um deles, é o fato de as enchentes terem acontecido na Zona Noroeste da cidade, lugar humilde. Afinal, pobre morrendo não é desgraça, né? Tragédia é quando morre criança loirinha, riquinha.
    O outro motivo, e mais perigoso, não é apenas o elitismo inerente à sociedade santista, mas o jogo de interesses com o qual os meios de comunicação compactuam (exatamente porque fazem parte dele). Para quê noticiar que Santos também enche, que também tem problemas? Para desvalorizar os imóveis que o Sr. Mendes constrói? Para fazer com que a prefeitura não possa mais justificar as taxas abusivas que cobra? É aí que entra a família Santini, maquiando tudo com a sua verdade, verdade que os santistas abraçam piamente ao concordarem que essa é a melhor cidade do mundo.
    Senso crítico também é amor, santistas, orgulhosos santistas, salvem essa cidade da imundice física e política, da hipocrisia que vem de casa, do elitismo barato e do preconceito. Pois vocês, vocês mesmos que chamam os kalungas de "índio", que dizem que em Praia Grande só há farofeiros e que desmerecem todas as cidades ao redor, estão ficando para trás, especialmente no quesito civilidade.

    sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

    Vocês VERÃO!!!



    Todo mundo ama o verão, né?
    Ai, o calor, que aquece as almas, taca fogo nas tarraquetas e faz com que em setembro ou outubro nasçam muitas criancinhas remelentas.
    O calor que enche o mundo de pernilongos que entram até nas nossas calcinhas (ui!), que invalida qualquer banho tomado.
    O verão, aclamado verão tropical, que nos traz as trilhas sonoras mais inspiradoras para a hora de defecar, que cria ídolos de silicone.
    A estação do sol cancerígeno ou das chuvas assassinas, da diarréia e, melhor ainda, do carnaval!!!
    A época em que se vê mais celulites por metro quadrado, inspiração para estilistas livres, que criam os modelitos mais pitorescos que se é humanamente possível criar.
    Como não amar o verão??? Vocês verão!

    Para ilustrar, mais um hit do verão!



    terça-feira, 5 de janeiro de 2010


    Salvador Dalí, "A Persistência da Memória", 1931.

    Tempo, tempo, mano velho....

    Todo mundo precisa de tempo.
    Dentre todas as inúmeras necessidades e insuficiências do mundo moderno - dinheiro, relações humanas, emprego, estrutura familiar - a falta de tempo é a mais difícil de suprir.
    Porque dinheiro pode ser reposto, amor pode ser compensado, problemas de família se resolvem, fome passa quando se come, mas o tempo não volta.
    E, por esse motivo, a ânsia por tempo, pelas horas perdidas e pela logística dos minutos que estão por vir, é a mais desesperadora, porque jamais pode ser recuperada.
    A busca pelo tempo é tão eminente, que talvez algumas pessoas não consigam mais viver sem ela.
    O que fazer quando se consegue todo aquele tempo que tanto quisera antes?
    Administrar a falta de tempo é algo que todo homem contemporâneo aprende a fazer, por necessidade. Mas como administrar o tempo que se tem nas mãos?
    Falta de tempo é lamentável, mas tempo perdido é criminoso nos dias de hoje.
    Antes de dizer "não tenho tempo para nada", hoje me pergunto se quero realmente esse tempo. Será que nos falta, realmente, o tempo? Ou seria apenas mais um supérfluo que, erroneamente, como muitas coisas, consideramos primordial por capricho???
    Não sei, não tenho tempo para responder. Prefiro usar meu tempo livre para criar a falta de tempo que preciso para viver, surpreendentemente, em paz no meu caos cronológico.

     

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